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A Rastro - Ecologia Criativa, empresa de educação ambiental e comunicação social apoiada pelo HUBITTAT, tem muito o que celebrar em seu aniversário de 10 anos. A equipe foi presenteada com o convite do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), para compor a Oficina de Planejamento para o 2º Ciclo do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Rivulídeos Ameaçados de Extinção (PAN/Rivulideos) (2020-2025).
Apoiada pelo WWF-Brasil, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environmenl Facility - GEF), Ministério do Meio Ambiente e Governo Federal, a proposta da imersão é envolver diversos atores da sociedade civil, pesquisadores e órgãos públicos que atuam com os peixes conhecidos como “anuais” ou que estão localizados em regiões importantes de ocorrência dessas espécies ameaçadas. Nessa oportunidade, serão indicadas ações práticas que apresentem resultados efetivos para a conservação dos rivulídeos e redução das ameaças. A Rastro foi escolhida devido a um trabalho documental educativo que desenvolvido para o Instituo Pró-Pampa, financiado pela Fundação Grupo Boticário. Os registros tiveram destaque no WikiParques e na National Geographic Brasil.
A Rastro - Ecologia Criativa
Com o propósito de aproximar a ciência da comunidade e facilitar o processo de sensibilização e educação ambiental, a Rastro - Ecologia Criativa começou como um projeto experimental na Universidade Católica de Pelotas (UCPel), no Rio Grande do Sul, em 2009. A dupla de “Gustavos”, sócios na empreitada, conta que escolheu o graxaim do campo como marca por ser parte da fauna do Bioma Pampa, cujo papel ecológico era desconhecido ainda assim. Gustavo Fonseca comenta que “o animal era um símbolo de distanciamento da sociedade com a biodiversidade ao seu redor”. “As pessoas sabiam mais sobre o leão e a zebra do que sobre a lontra e o zurrilho, animais que convivem conosco”, completa o “outro Gustavo”, Arruda.
Com o passar do tempo, a Rastro começou a realizar projetos não só com foco na vida selvagem, mas também em contar histórias de comunidades. Fonseca diz que “a cultura do povo está enraizada com a biodiversidade, e é fundamental preservar as duas”. Assim, o primeiro contrato veio depois de dois anos do nascimento na UCPel e foi assinado pela STE – Serviços Técnicos de Engenharia S.A., fundadora do HUBITTAT. “Lembro o quanto recebemos apoio da STE para começar, especialmente do pessoal da Obra de Duplicação da BR-116/392/RS, que estava revolucionando a educação ambiental em Pelotas e região”, conta Arruda.
De lá para cá, utilizando arte-educação, fotografia e recursos audiovisuais como ferramentas, a empresa tem no currículo os documentários “Candiota Natural”, produzido em parceria com a Eletrobras, “O Espírito das Águas”, com a CMPC Celulose, e “Conheça o tamanduaí, o menor tamanduá do mundo” para a National Geographic Brasil, além de já ter produzido cinco pautas para a revista da National Geographic. Segundo Arruda, “a parceria com o HUBITTAT tem dado subsídios e consistência para esta nova etapa de oportunidades que estamos vivendo”. No laboratório de inovação da STE S.A., a Rastro tem trabalhado em conjunto com equipes multidisciplinares e produzido vídeos variados sobre infraestrutura, mobilidade e sustentabilidade voltadas a plataformas de educação e inovação aberta.
A Rastro ainda quer voos mais altos. O objetivo para os próximos anos é fazer parte da gestão de uma unidade de conservação, e os sócios demonstram ter foco: “Estamos trabalhando pra isso, investindo em conhecimento, em novas experiências e em nosso amadurecimento, sempre com o velho lema “rastreano”: “na trilha de um mundo melhor!”.
Fotos: Gustavo Fonseca / Arquivo Rastro
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